2.25.2013

HC Fão "obriga" CH Carvalhos a tempo extra




"Afinal santos que não são da casa fazem milagres"

O líder da segunda divisão zona norte, o CH Carvalhos foi obrigado a horas extras para eliminar a turma minhota da terceira divisão, o HC Fão e seguir em frente na Taça de Portugal, tendo vencido no prolongamento por 3-2, através de um livre direto.
Dentro da pista as diferenças de divisão não foram muito acentuada. O HC Fão apostado em fazer uma "gracinha" na prova tentou surpreender o CH Carvalhos. Nos primeiros minutos o HC Fão rematou mais obrigando o guarda redes Mário Mata a trabalho que não esperava. As primeira situações de perigo foram da autoria dos minhotos que por João Figueiredo e Rafael Almeida estiveram perto do golo.
O CH Carvalhos deixava jogar os minhotos e espreitava o contra ataque. O primeiro golo acabou por surgiu aos 10' e para os visitantes através de um remate cruzado de Pedro Silva.
A turma minhota não acusou o tento e continuou a procurar o perigo junto da baliza adversaria  Apesar disso voltou a ser o CH Carvalhos a marcar aos 20' desde vez por Rui Vidal, fixando o resultado em tempo de intervalo.
Na segunda parte o HC Fão aumentou o ritmo de jogo, mas seria o CH Carvalhos a dispor de uma excelente oportunidade para aumentar. No entanto Pedro Silva não concretizou uma grande penalidade  situação que foi defendida pelo guarda redes Vítor Marques.
Aos poucos os minhotos começaram a pressionar e depois de muito lutarem conseguir marcar aos 19' por Rui Martins. O golo galvanizou o HC Fão que aos 23' chegou ao empate por João Figueiredo na transformação de um livre direto a castigar a décima falta da equipa do CH Carvalhos.
Com pouco mais de dois minutos para o fim as duas equipas tentaram esconder o esférico e deixar rolar o relógio. O HC Fão com nove faltas evitava o contacto física com os jogadores do CH Carvalhos.
No entanto a quarenta segundos do fim o árbitro António Santos acabou por assinalar falta aos fangueiros num lance que motivo inúmeros protestos dos jogadores da casa. Desses protestos saiu para alem do cartão azul direto a Rui Martins pela suposta falta, também Rafael Almeida viu o cartão no banco de suplentes.
Não foi falta de equipa, mas sim livre direto pelo cartão azul. No lance Pedro Silva obrigou Vítor Marques a brilhar no remate e na recarga. Ate ao fim o sufoco foi total para o HC Fão que se apresentava na pista apenas com dois jogadores.
Conseguiu chegar ao fim sem sofrer qualquer golo e levar a decisão para o prolongamento.
No tempo extra aquilo o que já podia ter acontecido no tempo regulamentar, verificou nos primeiros segundos do prolongamento, mais precisamente aos trinta, com o CH Carvalhos em total superioridade dentro da pista a fazer o golo de ouro por Pedro Silva.
Sendo assim o CH Carvalhos segue em frente na prova, mas o HC Fão pela forma como jogou não merecia sair da competição da forma como saiu. O árbitro António Santos acabou por ser a figura da eliminatória ao assinalar e a penalizar os minhotos num lance onde os dois jogadores se limitaram a jogar a bola. Desse lance inclusive o jogador do HC Fão saiu a sangrar da cabeça.
No final Hugo Nora mostrou a sua indignação com a decisão do juiz da partida.
" Não é necessário deitar abaixo as equipas de escalão menor com este tipo de situações. De forma muito estranha impediram que o HC Fão joga-se de igual com o seu adversário. Somos pequenos mas somos sérios. Custa perder assim. A falta que origina o livre direto e a expulsão não existe".

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